Uma irrealidade, um feeling escondido.

Eu senti um feeling me vigiando...
Eu sentia um calor levando me para baixo de todos os suspiros...
Por um único momento, eu podia sentir a tal força de vontade de viver e respirar!
Mas... o feeling era tão grande que eu desmaiei ao ponto de derramar lágrimas de olhos fixados em tudo...
Pálido como papel, caído no asfalto a olhar a vida a passar me a frente como um filme sem fim,
Sinto me fraco, para puder pestanejar, sinto me longe da realidade... Perto de desvanecer...
E entrar no mundo dos sonhos irreais!
Neste sonho irreal,
Eu sou um homem limpo, estável e homem sozinho,
Pois posso ser e fazer por isso e não tenho que tentar pois já permanece no meu ser,
Aqui os rostos são todos iguais estão sempre na mesma,
Então eu encaro o fato de que eu estou bem,
Eu disse que estou bem!
Voltando a realidade, tudo faz me lembrar a um asilo de malucos que sabem muito bem o que é a realidade...
Lembro-me, cabeça baixa,
Depois que tinhas havido descoberto,
Que a realidade é um inferno,
E eu preciso de um pouco mais,
Porque o suficiente nunca é o bastante...
Pois o que é suficiente?
O meu coração fraco e estragado de tanta desilusão,
Levei-o a um médico chorando no mesmo asfalto,
Esperando que que o conserta se e iria mostrar sua cara de orgulho,
Mas eu não ouvi uma coisa que tu dissestes me...
O que dissestes me?
...
Correndo contra o tempo, voltando no tempo eu...
Eu estava no banco da frente, do meu autocarro, olhando a minha vida a passar por fora...
E eu estava perguntando se tu estavas a sentir bem!
Eu não me importava de ouvir a verdade,
Eu queria era ouvir a tua voz, que soava muito bem nos meus ouvidos,
Minha voz, era a minha voz que soava muito bem no final de contas...
Preso nesta irrealidade...
Eu podia sentir meu coração batendo,
E por momentos, eu iria dormir bem esta noite,
Mas não consigo, estou acordando com um medo egoísta...
Para manter-me mais uma noite inquieta,
Lagrimas a escorrer pela minha face, do não saber o que fazer...
Estarei a ficar maluco outra vez?
Vou ao hospital a procura de respostas...
Encontro o médico que me tentara ajudar com o meu coração,
Ele disse que...
O teu sangue esta seco, e eu estou sóbrio,
O teu sentimento esta rachado e audível,
E eu poderia dizer que era muito mais...
Por de trás das cortinas permanecia um feeling escondido...
Olho para o chão, com lágrimas a escorrer a minha face...
E percebi que eram perfeitos,  então tu...
Parecias uma pintura que eu já sabia de cor,
Parecia que já tinha visto e sentido este feeling...
Lá para trás quando os meus pensamentos não eram inteiramente intactos...

Rezar para o que eu achava que eram anjos,
Acabou sendo ambulâncias...
E o Senhor me mostrou os sonhos da minha vida,
Acabou sendo o meu médico...

E eu senti o amor de novo...
Com uma nova perpestiva de vida.

Por Miguel Reis
27/09/11


 

Autor deste poema : Miguel Reis ~> Todos os direitos reservados 2012 ~> Se gostastes, partilha.

O poema Uma irrealidade, um feeling escondido. foi feito por Miguel Reis no dia terça-feira, setembro 27, 2011. Existe 0 Comentarios no poema Uma irrealidade, um feeling escondido.
 

0 comentários:

Enviar um comentário