O meu Grito


Eu grito sem ser ouvido,
E permaneço sem ser respeitado.
Tanta tristeza, tanta desilusão,
Neste meu mundo perdido.

Hoje foi o dia em que morri,
Por tudo o quanto alguma vez senti.
O que resta de mim não passa de uma sombra,
Pois hoje eu morri.

Morri nas mãos de quem amei,
Por tudo o que alguma vez sonhei.
Matou-me quem me deu vida e cor.
Porquê agora tanta dor?

O meu coração morreu,
Por tudo o quanto sofreu.
Arrancaram-no e espezinharam-no,
Sem dignidade ou orgulho morreu.

Rejubilem com a minha morte,
Pois hoje já só resta a sombra do que fui.
Serei uma sombra para sempre a penar,
Até que um dia tu decidas voltar a libertar-me.

Eu não esqueço,
Não minto e não engano,
Eu não engano tudo o quanto sinto,
E o que sinto ainda é,
Um grande desilusão por ti.


Dedicado a ela. tu sabes quem és.
By:Miguel Freitas
01/11/10 as 01:40

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O poema O meu Grito foi feito por Miguel Reis no dia segunda-feira, novembro 01, 2010. Existe 0 Comentarios no poema O meu Grito
 

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