...é nesta noite serena e melancólica,
Que voltarás a renascer,
Com essas asas cujo ser negras...
Que no passado já foram brancas,
Mas no fim eras como eu,
Um mero gótico cujo a vida não ter fim...
Mas ninguém te compreendia,
Apenas a noite e a lua mãe,
Estrelas e cemitérios,
Lugares onde um mero humano jamais foi...
Lugares que nos marcam,
Que nós sentimo-nos bem…
Longe de tudo e de todos…
Mas afinal quem te vai te compreender?
Eu? Ele? As pessoas?
Para ser sincero não sei...
O mundo Mudou,
Mas nós nunca deixamos de acreditar...
Que neste mero planeta cujo nome ser Terra,
Um terá o seu fim...
Sinto na brisa do amanhecer,
O fim esta perto,
Mais perto do que nunca,
Tenho medo...
Não de morrer, mas sim de sofrer...
Mas no entanto ficaremos por aqui,
E voltaremos ao bosque melancólico,
Um silencio arrepiante, mas só por momentos,
Porque de repente oiço um som de um mórbido piano,
Já velho, mas muito robusto e pronto a tocar,
Por si mesmo começa a tocar…
Não esta lá ninguém apenas… só o piano
Velho… mas cada tecla, cada melodia
Arranca-te uma lágrima
E quando das por ti já estas a chorar,
Mas não te preocupes, eu estou aqui…
Estou aqui para te ajudar…
E nesse preciso momento,
Nos dois ao som desse piano começamos a dançar…
Mas de repente…
O piano para, a brisa desta noite para, tudo para…
Porquê? O que fiz de mal?
Meu coração para, por segundos…
Não estou com medo desde que estejas aqui comigo,
Os nossos respirar pára com o tempo,
Ao olhar nos teus olhos perco-me
Nas folhas das arvores cujo idade ser desconhecida…
Mas voltando a mim!
Nós ouvimos… um som…
Um som ArRePiAnTe
Que nos penetram pela espinha a dentro,
Sentir aquela dor fria e aterrorizante,
Um frio… que é incapaz de aquecer…
No momento ao outro,
Volta tudo a normal,
O nosso normal…
Que é…
Eu aqui na Net e tu aí na Net… eu a escrever e tu a ler…
Umas meras palavras dedicadas a uma alma gótica…
By: Miguel Freitas
22/04/08
22/04/08
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